segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Sangrando

Meus dentes caem com o meu sorriso,
Deixando o gosto de sangue nos meus lábios
O bom sangue, voltando ao meu corpo vazio,
Sendo rejeitado como aquele olhar de ninfa
Sangro, minha boca transborda e o mundo ignora,
Meu corpo está murcho, estendido nas sombras desse beco sujo
Pelo esgoto vejo a chuva levar minhas cinzas...
É, prefiro morrer na tempestade ao ter o silêncio da natureza
Ouvindo a majestade da sua sinfonia
Até o seu último ruído
O breve som do violino
Que morre comigo.

Um comentário:

  1. "prefiro morrer na tempestade ao ter o silêncio da natureza"

    Vou guardar comigo esse verso.

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