terça-feira, 5 de outubro de 2010

Coração Louco

Desperdicei metade da minha alma,
Por um capricho de uma jovem.
A princesa empoeirada.

Sentada em sua cadeira elétrica,
Com um antigo sorriso de ninfa
A me esperar em sua janela.

Acampei na frente da fortaleza(sem sentido)
E implorando pelo amor dela,
Deixei o vento levar seus gritos.

Coração louco...você se mostrou capaz
Que em você não existe lugar para o tipo cansado,
E nem lugar para quem deseja ficar pra trás.

Sua última presença na minha vida
Foi vê-la tomar a última pílula.
Para estar pronta e viver
Uma nova mentira.

sábado, 17 de julho de 2010

Coração

Coração sem perdão,
Eu nunca quis ser tão amigável.
Querida, quando o ciúme bate...


Não sabe o esforço que faço,
Encarcerado nessa eterna angústia.
Não desejo ser apenas o teu néctar, borboleta,
Isolado entre tantas outras flores...
Saudades de ser o teu jardim,
Hoje, destruído por um único inseto.
A jardineira era tão cuidadosa...
Uma jardineira assim não haverá de existir.
Que inveja, que ciúme da tua verdade.
Voe, borboleta, voe...

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Demência

Ah... Minha insanidade,
Como amo andar em teus braços.
Sentir tua vicissitude me atravessar,
Atingindo o âmago do meu ser.
Libertando-me novamente,
Das trevas desse corpo fraco.
Sinto na hora do vômito,
Minha alma se debater em alegria.
Meu conhecimento e luta,
Ainda mais majestosos.
O amor minha majestade,
Ainda mais fascinante.
Vejo nos olhos dos meus irmãos,
A mais pura satisfação.
Tempo bom como de outrora,
Como é bom te reencontrar...

segunda-feira, 14 de junho de 2010

O Imortal Mamulengo


Conhece a alma de um poeta?
Ou aquela farsa de outrora!
Não sabes de nada, donzela,
É tua imagem que o boneco adora.

Eu, sou teu poeta mamulengo.
Essas raízes são tuas mãos,
Controlando o meu coração,
No mais suave movimento.

Estes olhos não mentem.
Tão ingênuos quanto essas palavras,
Profanada por esse homem demente.

Sujo, rebelde a se embriagar...
O verdadeiro poeta não morre!
Até sua triste poesia o enterrar...

domingo, 13 de junho de 2010

Aquele Que Rasga


Uma mesa de bar, um copo de cerveja.
Tanto a falar sobre esse poeta.
Eu penetrei na sua alma, trovador.
Nela encontrei a minha, maresia.
Esse teu romantismo bêbado que só me embriaga.
Um sopro que vem como uma nuvem negra,
Levando meu sofrimento, vejo além...
Você ainda não conhece sua poética,
Seu teatro que encanta e nos envolve.
Dentro do seu véu, abrigando tantas almas.
Ó meu tutor, quanto me honras com tua presença,
Tua atenção e preocupação são um encanto.
Posso bater no peito e profanar,
Tu és a pessoa que me conforta e me faz amar,
Amar a vida, quando sento contigo na mesa do bar.
É amor, loucura e tragédia...