Eu abracei ela em um sonho.
E o afago dessa lembrança
Me deixou com o sorriso
Da mais terna criança.
Eu abracei ela em um sonho.
E minha alma de tão chorosa,
Acordou rezando à Morfeu
Para ela não ir embora.
Eu abracei ela em um sonho.
E tão gelada era sua pele,
Que meu coração esqueceu
De que é ela que me fere.
Penso no meu despertar:
Como ela pôde abraçar
Alguém tão medonho?
Eu abracei ela em um sonho...
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Quando Não Sobe Mais
Minha saúde me entristece,
Desse corpo que merece
A mesma dor que o coração.
Nada a anestesiar nessa embriaguez,
Além da minha garrafa que não sobe mais.
Desses olhos feridos, nem o exílio,
Que o cego sente na alma quando chora.
O tempo é ainda mais devagar no escuro,
Como nos dias em que me perdi com ela,
Pior que a eternidade.
Repousarei no meu leito de morte,
Quando aquela alma o adornar
Então amarei o sono novamente,
Com o teu seio como meu travesseiro.
Desse corpo que merece
A mesma dor que o coração.
Nada a anestesiar nessa embriaguez,
Além da minha garrafa que não sobe mais.
Desses olhos feridos, nem o exílio,
Que o cego sente na alma quando chora.
O tempo é ainda mais devagar no escuro,
Como nos dias em que me perdi com ela,
Pior que a eternidade.
Repousarei no meu leito de morte,
Quando aquela alma o adornar
Então amarei o sono novamente,
Com o teu seio como meu travesseiro.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Mar de Fogo
Eu sou o teu início.
Desbravei o teu sorriso de cigana, anjinha.
Voz sussurrada que me abraça e beija.
Esse deleite dos infernos encravado na pele,
Deixe e goze,
Fui eu que deixei essa pele árida.
Nada importa se uma lufada espalhe a areia,
Teu deserto não sobreviveria sem esse grão.
Não se nega a natureza, talvez as tuas entidades.
Se conhece um Sultão, sabe de onde vem as pratinhas,
Que alimenta o teu vício sombrio,
Nessa superfície ardente que é teu corpo.
Desbravei o teu sorriso de cigana, anjinha.
Voz sussurrada que me abraça e beija.
Esse deleite dos infernos encravado na pele,
Deixe e goze,
Fui eu que deixei essa pele árida.
Nada importa se uma lufada espalhe a areia,
Teu deserto não sobreviveria sem esse grão.
Não se nega a natureza, talvez as tuas entidades.
Se conhece um Sultão, sabe de onde vem as pratinhas,
Que alimenta o teu vício sombrio,
Nessa superfície ardente que é teu corpo.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Sangrando
Meus dentes caem com o meu sorriso,
Deixando o gosto de sangue nos meus lábios
O bom sangue, voltando ao meu corpo vazio,
Sendo rejeitado como aquele olhar de ninfa
Sangro, minha boca transborda e o mundo ignora,
Meu corpo está murcho, estendido nas sombras desse beco sujo
Pelo esgoto vejo a chuva levar minhas cinzas...
É, prefiro morrer na tempestade ao ter o silêncio da natureza
Ouvindo a majestade da sua sinfonia
Até o seu último ruído
O breve som do violino
Que morre comigo.
Deixando o gosto de sangue nos meus lábios
O bom sangue, voltando ao meu corpo vazio,
Sendo rejeitado como aquele olhar de ninfa
Sangro, minha boca transborda e o mundo ignora,
Meu corpo está murcho, estendido nas sombras desse beco sujo
Pelo esgoto vejo a chuva levar minhas cinzas...
É, prefiro morrer na tempestade ao ter o silêncio da natureza
Ouvindo a majestade da sua sinfonia
Até o seu último ruído
O breve som do violino
Que morre comigo.
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Minha Poesia
Minha poesia, é um véu que se abre todos os dias,
Rasgando, da mesma forma que vim ao mundo
Sujo, confuso, preso, chorando...
A minha poesia não é fruto da minha dor
Se no mundo eu estou, nele eu aceito viver,
Amando e ecoando esse rancor...
Provo, que todos os dias eu fervo no mesmo mar
Mas sabendo que amar, não é somente dor
Pois a minha poesia é fruto do meu amor.
Rasgando, da mesma forma que vim ao mundo
Sujo, confuso, preso, chorando...
A minha poesia não é fruto da minha dor
Se no mundo eu estou, nele eu aceito viver,
Amando e ecoando esse rancor...
Provo, que todos os dias eu fervo no mesmo mar
Mas sabendo que amar, não é somente dor
Pois a minha poesia é fruto do meu amor.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Coração Louco
Desperdicei metade da minha alma,
Por um capricho de uma jovem.
A princesa empoeirada.
Sentada em sua cadeira elétrica,
Com um antigo sorriso de ninfa
A me esperar em sua janela.
Acampei na frente da fortaleza(sem sentido)
E implorando pelo amor dela,
Deixei o vento levar seus gritos.
Coração louco...você se mostrou capaz
Que em você não existe lugar para o tipo cansado,
E nem lugar para quem deseja ficar pra trás.
Sua última presença na minha vida
Foi vê-la tomar a última pílula.
Para estar pronta e viver
Uma nova mentira.
Por um capricho de uma jovem.
A princesa empoeirada.
Sentada em sua cadeira elétrica,
Com um antigo sorriso de ninfa
A me esperar em sua janela.
Acampei na frente da fortaleza(sem sentido)
E implorando pelo amor dela,
Deixei o vento levar seus gritos.
Coração louco...você se mostrou capaz
Que em você não existe lugar para o tipo cansado,
E nem lugar para quem deseja ficar pra trás.
Sua última presença na minha vida
Foi vê-la tomar a última pílula.
Para estar pronta e viver
Uma nova mentira.
sábado, 17 de julho de 2010
Coração
Coração sem perdão,
Eu nunca quis ser tão amigável.
Querida, quando o ciúme bate...
Não sabe o esforço que faço,
Encarcerado nessa eterna angústia.
Não desejo ser apenas o teu néctar, borboleta,
Isolado entre tantas outras flores...
Saudades de ser o teu jardim,
Hoje, destruído por um único inseto.
A jardineira era tão cuidadosa...
Uma jardineira assim não haverá de existir.
Que inveja, que ciúme da tua verdade.
Voe, borboleta, voe...
Eu nunca quis ser tão amigável.
Querida, quando o ciúme bate...
Não sabe o esforço que faço,
Encarcerado nessa eterna angústia.
Não desejo ser apenas o teu néctar, borboleta,
Isolado entre tantas outras flores...
Saudades de ser o teu jardim,
Hoje, destruído por um único inseto.
A jardineira era tão cuidadosa...
Uma jardineira assim não haverá de existir.
Que inveja, que ciúme da tua verdade.
Voe, borboleta, voe...
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