sábado, 17 de julho de 2010

Coração

Coração sem perdão,
Eu nunca quis ser tão amigável.
Querida, quando o ciúme bate...


Não sabe o esforço que faço,
Encarcerado nessa eterna angústia.
Não desejo ser apenas o teu néctar, borboleta,
Isolado entre tantas outras flores...
Saudades de ser o teu jardim,
Hoje, destruído por um único inseto.
A jardineira era tão cuidadosa...
Uma jardineira assim não haverá de existir.
Que inveja, que ciúme da tua verdade.
Voe, borboleta, voe...

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Demência

Ah... Minha insanidade,
Como amo andar em teus braços.
Sentir tua vicissitude me atravessar,
Atingindo o âmago do meu ser.
Libertando-me novamente,
Das trevas desse corpo fraco.
Sinto na hora do vômito,
Minha alma se debater em alegria.
Meu conhecimento e luta,
Ainda mais majestosos.
O amor minha majestade,
Ainda mais fascinante.
Vejo nos olhos dos meus irmãos,
A mais pura satisfação.
Tempo bom como de outrora,
Como é bom te reencontrar...