Minha saúde me entristece,
Desse corpo que merece
A mesma dor que o coração.
Nada a anestesiar nessa embriaguez,
Além da minha garrafa que não sobe mais.
Desses olhos feridos, nem o exílio,
Que o cego sente na alma quando chora.
O tempo é ainda mais devagar no escuro,
Como nos dias em que me perdi com ela,
Pior que a eternidade.
Repousarei no meu leito de morte,
Quando aquela alma o adornar
Então amarei o sono novamente,
Com o teu seio como meu travesseiro.
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
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Como sempre, muito intenso!
ResponderExcluirMuito bom!
Muito bom. Um poema solene.
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